domingo, 28 de julho de 2013

LIMITES DO CORPO HUMANO


Em situações extremas na natureza, o ser humano pode morrer por pelo menos sete motivos: de sede, de fome, de calor, de frio, por ficar muito tempo sem respirar e por estar submetido aos efeitos de grandes altitudes ou profundidades. Na ilustração ao lado, apresentamos o que acontece com nosso organismo quando ele passa por cada um desses perrengues. Para calcular cada limite, consideramos um ser humano sedentário, de 1,70 metro e 70 quilos, sem equipamentos de proteção. O homem não nasceu para experiências radicais, mas mesmo assim podemos nos adaptar a várias situações. "Para desempenhar suas atividades em variadas condições, nosso organismo modifica processos que regulam a pressão dentro dos vasos, o volume de água, a temperatura corporal e a oferta de oxigênio e nutrientes", diz o fisiologista cardiovascular Ruy Ribeiro de Campos Júnior, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Não é de hoje que o homem testa seus limites. Uma experiência célebre aconteceu em 1862, quando o balonista Henry Coxwell e o médico James Glaisher, ambos ingleses, atingiram uma altitude entre 8 850 metros e 11 mil metros (não há dados precisos) a bordo de um balão. Lá em cima, onde o oxigênio é rarefeito, Glaisher ficou temporariamente cego e desmaiou. Quando viu que ia apagar também, Coxwell fez o balão descer em segurança. O médico tomou um baita susto, mas se recuperou.

Não faça isso em casa
Listamos sete situações radicais e a reação do corpo a cada uma delas:



SEDE

LIMITE - Quatro dias sem água

RECORDE - Em 1905, o mexicano Pablo Valencia ficou sete dias sem beber nada no deserto do Arizona, nos Estados Unidos

O QUE ACONTECE - Nosso corpo tem cerca de 40 litros de água. Se perder entre 15% e 25% disso, as células murcham e o sangue fica viscoso, dificultando o trabalho do coração. Resultado: tonteiras, fadiga, inconsciência e, no fim, morte


PROFUNDIDADE

LIMITE - 3 metros (na água, para uma pessoa não treinada)

RECORDE - Em outubro do ano passado, o francês Loic Leferme desceu a 171 metros em apnéia (sem respirar). Com cilindros de oxigênio, o recorde é de 313 metros

O QUE ACONTECE - A pressão comprime principalmente o tórax e os órgãos internos. O coração tem dificuldade para bombear o sangue e os pulmões ficam amassados. Isso sem falar da falta de oxigênio


FRIO

LIMITE - Com roupas leves, até -5 ºC

RECORDE - Em setembro do ano passado, o holandês Wim Hof ficou 1 hora e 8 minutos dentro de uma caixa em contato com gelo

O QUE ACONTECE - O corpo consome mais energia para evitar que a temperatura interna fique muito baixa (o normal é 36,5 ºC). Quando ela chega a 32 ºC, os vasos sanguíneos se fecham para perder menos calor para o ambiente, o sangue fica mais denso e o coração bate mais devagar, prejudicando a circulação. Com o corpo a 20 ºC, o coração pára de bater


RESPIRAÇÃO
LIMITE - Três minutos sem respirar

RECORDE - Em dezembro do ano passado, o alemão Tom Sietas teria prendido o fôlego durante 8 minutos e 58 segundos dentro de uma piscina. A marca ainda depende de confirmação

O QUE ACONTECE - Sem oxigênio, os neurônios são os primeiros a jogar a toalha. E você já sabe: depois que morre, um neurônio não se recupera nem ganha um substituto. A morte cerebral é irreversível. O coração pode sofrer lesões e infartos


CALOR

LIMITE - Cerca de 50 ºC (temperatura ambiente)

RECORDE - Não há registro preciso

O QUE ACONTECE - Sensores localizados na pele enviam sinais para o cérebro, onde fica o hipotálamo, que funciona como um termostato. Ele dá o comando para produzir suor e resfriar o corpo. Para isso é preciso usar a água do organismo. Quando está muito quente, ela acaba rápido e a temperatura interna dispara. Se a febre passar de 42 ºC, os neurônios começam a pifar


ALTITUDE

LIMITE - Acima de 3 mil metros, uma pessoa não aclimatada pode passar mal

RECORDE - Em 1978, os austríacos Peter Habeler e Reinhold Messner atingiram pela primeira vez o topo do Everest (8 850 metros) sem oxigênio suplementar

O QUE ACONTECE - Quanto maior a altitude, menos oxigênio. Acima de 6 mil metros, o alarme é disparado por células quimiorreceptoras, localizadas nas carótidas (duas artérias do pescoço) e na aorta. Para compensar a falta de ar, elas aceleram a respiração


FOME

LIMITE - 20 a 30 dias sem comer

RECORDE - Em dezembro de 2004, o carioca Erikson Leif ficou 51 dias, 22 horas e 30 minutos sem comer. Ele começou o jejum com 103 kg e terminou com 78,5 kg

O QUE ACONTECE - Cai a taxa de glicose no sangue. Sem combustível, o corpo consome as gorduras. Depois, avança sobre as proteínas. A inanição altera a pressão arterial, detona órgãos internos e causa desmaios



FORMIGAS: PORQUE SE CUMPRIMENTAM

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Quantas vezes você já se deparou com uma pequena trilha de formigas e observou-as? Várias delas em um sentido, várias delas no sentido oposto? E quando elas se encontram no meio do caminho, param para se “cumprimentar” e prosseguem…

Na realidade esse fenômeno ocorre porque as formigas possuem um sistema de comunicação muito peculiar através das antenas. O que ocorre de fato é o reconhecimento através do cheiro umas das outras, para detectarem se fazem parte do mesmo ninho.
 

Por questões de segurança, as formigas não aceitam intrusos em sua colônia (formigueiro) e por isso a necessidade de estarem sempre atentas ao menor sinal de invasão de alguma formiga estranha ou até mesmo doente, quando é imediatamente isolada do grupo.
As formigas produzem através de uma reação química o chamado feromônio que é exalado através de glândulas marcando o caminho percorrido e servindo de comunicação entre elas.

O feromônio é secretado por alguns animais influenciando o comportamento ou o desenvolvimento morfológico de outros animais da mesma espécie, como é o caso também das mariposas.

ALZHEIMER EM CÃES

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Muito semelhante com o Alzheimer nos humanos, uma disfunção cognitiva canina envolve uma série de mudanças comportamentais, estas características podem ser manifestadas a partir dos sete anos de idade.  A doença pode levar os animais a não reconhecerem o dono, além de outras mudanças no comportamento.
Com aumento da expectativa de vida para os animais, veterinários atestam que passou a existir maior número de pacientes com a doença. Um diagnóstico complexo, pois ainda não se tem um exame específico para identificar a doença, a disfunção cognitiva costuma assustar no início pelo fato de mudar o cotidiano dos cães e de seus donos.
O site Cães e Gatos informa que a veterinária Valéria Corrêa,  diretora Técnica do Hospital Veterinário do Pet Center Marginal afirmou que entre as manifestações da doença estão desorientação do cão (envolve momentos de agitação e/ou de sonolência), redução de atividade física, mudanças no padrão do sono, perda de memória visual e alteração nos hábitos de higiene. “São animais que passam a urinar e defecar em qualquer lugar deixa de interagir com a família, trocam a noite pelo dia, entram em locais restritos da própria casa e têm dificuldade para sair deles. Em alguns casos, passam a não reconhecer mais os próprios donos, ficam apáticos”, esclarece a veterinária.
Tumores cerebrais e alguns distúrbios endócrinos provocam mudanças comportamentais semelhantes, os donos devem procurar o veterinário para que ele seja diagnosticado.  “Infelizmente se trata de uma doença que interfere na qualidade de vida do pet. É essencial que os donos entendam que o cão não se comporta assim por vontade própria e tenham paciência e carinho na hora de cuidar desses velhinhos”, informa Valéria Corrêa no site Cães e Gatos.
De acordo com a veterinária, o tratamento pode ser baseado em uma medicação e na alteração na dieta do animal. As rações ricas em antioxidantes que ajudam no combate aos radicais livres, além de combate o envelhecimento, para que o animal fique bem, no entanto, a compreensão e atenção dos donos são ótimos tratamentos.
Algumas dicas que podem auxiliar no tratamento:
  • Não deixe o animal sozinho por longos períodos, pois eles podem ficar confusos e se enfiarem em lugares restritos da casa podendo não conseguir sair.
  • Cães mais jovens podem ajudar os mais velhos, pois os jovens podem orientar esses animais, que às vezes estão cegos e surdos. Por outro lado, esses companheiros mais novos podem incomodar os cães da terceira idade.
  • Os animais irão dormir por mais tempo, isso acontece não só pela por causa da doença, mas pelo fato do envelhecimento. O ideal é levá-los mesmo dormindo para fazer as necessidades ou recorrer às fraldas descartáveis.
  • Se possível, deixar o espaço livre onde esses animais ficam para que possam caminhar, sem acidentes. Manter a caminha higienizada e respeitar a lentidão nos momentos de passeio.
  • Podem ocorrer mudanças no apetite do animal, uma troca da noite pelo dia, deixe a ração disponível e a água por tempo indeterminado. Converse com o veterinário para indicar opções pastosas para facilitar a mastigação do cão.

DENTES DE CÃES

Os filhotes apresentam 28 dentes de leite que mais tarde serão substituídos pelos dentes permanentes. Um cão adulto  tem, em sua grande maioria 42 dentes (20 na mandíbula superior e 22 na mandíbula inferior). Veja a mordida perfeita de um  cão ao lado

Mordida Perfeita


Quando acontece?
A fase de troca de dentes ocorre normalmente por volta de quatro meses de vida ao sexto. Ela acontece rapidamente e quase imperceptível aos olhos humanos. Os dentes de leite normalmente são engolidos pelos cachorros.

O que você deve saber
Você provavelmente sentirá uma mudança de comportamento. Os filhotes procuraram ficar mais perto do dono e perder parte do apetite. Isso por conta do desconforto que a transição acarreta. Além disso, a gengiva pode apresentar um pequeno sangramento pelo fato do nascimento dos dentes.

Dentição DuplaDentição Dupla
Os cães podem apresentar dentição dupla, quando o dente de leite não cai observe a imagem ao lado. Cachorros com essa condição sempre serão aconselhados os seus donos extrair os dentes de leite, pois os cachorros com esse tipo de dentição são mais suscetíveis ao tártaro e a gengivite, além do mau-hálito. Por isso a importância de ter a escovação dentaria como hábitos também com os cachorros.
A Dentição Dupla em cachorros ocorre normalmente com as raças de pequeno porte como : yorkshire, maltês, poodle, shih-tzu e lhasa-apso. O principal agente causador da dentição dupla é a genética.