domingo, 24 de março de 2013

RESUMO DE CIÊNCIAS

1. O que são os recursos naturais?
• Os recursos naturais são formas de energia ou de matéria disponíveis na Terra e que podem ser utilizadas pela Humanidade.

2. Qual a natureza dos recursos naturais?
• Os recursos naturais podem ser:
1. Minerais;
2. Energéticos;
3. Hídricos;
4. Biológicos.

3.O que são recursos renováveis?
• Os recursos renováveis são recursos que podem ser usados quase infinitamente, desde que sejam explorados de forma sustentável. Exemplos: A água, a energia do Sol, do vento e das ondas. Os recursos biológicos fazem parte dos recursos renováveis embora possam ser esgotados pelo ser humano.

4. O que são recursos não renováveis?
• Os recursos não renováveis são recursos que se esgotam num determinado período de tempo, pois a sua velocidade de renovação é muito lenta. Exemplos: Combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo.

5. O que é o desenvolvimento sustentável?
• O desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades das populações actuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades.

6. O que é preciso fazer para que os recursos tenham uma utilização sustentável?
• Para a utilização sustentável dos recursos é fundamental que cada indivíduo seja um consumidor responsável, combatendo o desperdício para poupar recursos naturais.

7. O que são recursos minerais?
• Os recursos minerais são uma concentração de rochas e minerais na crosta terrestre que podem ser explorados. Estes são recursos não renováveis, demorando muito tempo a ser produzidos. Os recursos minerais incluem os metálicos (cobre, ferro, alumínio, etc.) e os não metálicos (granito, areia, calcário, entre outros).

8. Onde são explorados os recursos minerais?
• Os recursos minerais são explorados nas minas e nas pedreiras, para depois serem utilizados nas diversas actividades humanas.

9. Quais os meios tecnológicos usados para localizar minérios?
• Os meios utilizados pelas empresas de exploração mineira são, por exemplo, as fotografias aéreas e as imagens de satélite.

10. Como se denominam os locais onde se exploram os recursos minerais?
• Os locais onde se exploram os recursos minerais denominam-se de pedreiras ou minas, estas podem estar ao ar livre ou em galerias subterrâneas.

11. O que é a manufacturação?
• A manufacturação é a transformação dos recursos em produtos úteis para o ser humano.

12. Quais as consequências da exploração dos recursos minerais?
• A exploração desregrada de recursos minerais pode perturbar o funcionamento dos ecossistemas e a saúde humana. Durante a exploração pode ocorrer a libertação de dióxido de carbono, o que vai aumentara poluição atmosférica. As águas usadas durante a exploração mineira podem ficar contaminadas, provocando poluição aquática. Os resíduos da exploração, ao serem abandonados, provocam a poluição dos solos.

13. O que são recursos energéticos?
• Os recursos energéticos incluem as diferentes fontes de energia usadas nas actividades humanas. Os recursos energéticos podem ser renováveis (força da água e do vento, sol e biomassa) ou não renováveis (combustíveis fósseis e minérios radioactivos).

14. O que são os combustíveis fósseis?
• Os combustíveis fósseis são recursos energéticos derivados da transformação da matéria ao longo de milhões de anos. Exemplos: Carvão, petróleo e gás natural. Ao queimar os combustíveis fósseis, é libertado dióxido de carbono.

15. O que são os carvões?
• Os carvões são rochas sedimentares biogénicas, resultantes da transformação lenta de restos de plantas em ambientes aquáticos pouco profundos e com pouco oxigénio, como os pântanos, ao longo de milhões de anos.

16. De que é constituída a turfa?
• A turfa é constituída por restos de plantas e é a matéria-prima a partir da qual se formaram os carvões.

17. Qual a relação que existe entre o tempo de formação do carvão e a velocidade do seu consumo?
• Embora a formação do carvão tenha sido um processo lento ao longo da história da Terra, a partir da Revolução Industrial a sua velocidade de consumo tem vindo a aumentar, devido às necessidades crescentes das sociedades humanas. Para diminuir o impacte do uso dos combustíveis fósseis, o desenvolvimento tecnológico tem procurado encontrar soluções alternativas.

18. O que são hidrocarbonetos?
• Os hidrocarbonetos são compostos por hidrogénio e carbono, como o caso do petróleo e do gás natural.
19. Como se formaram o petróleo e o gás natural?
• O petróleo e o gás natural resultaram da acumulação de plâncton marinho depositado em zonas oceânicas de pouca profundidade.

20. Qual a relação que existe entre o tempo de formação e a velocidade de consumo do petróleo?
• Embora a formação de petróleo tenha sido um processo muito lento ao longo da história da Terra, a sua velocidade de consumo é cada vez maior, devido às necessidades crescentes das sociedades humanas. A tecnologia tem procurado encontrar soluções alternativas que diminuam a dependência dos hidrocarbonetos.

21. Como se exploram os hidrocarbonetos?
• A exploração dos hidrocarbonetos é feita por perfuração. Após a extracção são transportados para as refinarias.

22. O que são as refinarias?
• As refinarias são indústrias transformadoras onde os hidrocarbonetos são decompostos noutros produtos, como gasolina, etc. Os produtos da refinação podem ser utilizados como combustíveis (gasóleo, gasolina) e como lubrificantes (óleos e parafinas).

23. Quais as consequências da utilização dos combustíveis fósseis?
• A utilização desregrada dos recursos energéticos não renováveis tem como consequência a diminuição das reservas de combustíveis fósseis.

24. Onde é levada a cabo a produção de energia a partir dos combustíveis fósseis?
• A produção de energia a partir dos combustíveis fósseis é levada a cabo nas centrais termoeléctricas.

25. Quais as consequências da crescente utilização dos combustíveis fósseis?
• As consequências da crescente utilização dos combustíveis fósseis são:
1. A poluição atmosférica, com a combustão do carvão e do petróleo;
2. A poluição dos solos;
3. A poluição aquática nos ecossistemas de água doce, pois usam a água dos rios para condensar o vapor produzido. Esta água quente é devolvida aos rios perturbando a sua flora e fauna.

26. Quais as medidas que devem ser utilizadas pelas populações para reduzir o consumo de combustíveis fósseis?
• As populações devem contribuir para a redução da utilização dos combustíveis fósseis, poupando energia. É necessário evitar as deslocações em transporte privativo motorizado, preferindo andar a pé ou de bicicleta e utilizar os transportes públicos.

27. O que é a energia nuclear?
• A energia nuclear é recurso energético não renovável porque é obtida a partir de um recurso mineral.


28. O que são as centrais nucleares?
• As centrais nucleares são unidades industriais que produzem energia a partir de um combustível nuclear (por exemplo, o urânio).

29. Quais as consequências da utilização da energia nuclear?
• As consequências da utilização da energia nuclear relacionam-se com a libertação acidental de radiações, provocando poluição atmosférica, aquática e dos solos.

30. O que são as energias renováveis?
• As energias renováveis incluem todas as formas de energia que não se esgotam. Exemplos: A energia solar, a energia eólica, a energia hídrica, a energia geotérmica, a energia das ondas e das marés e a energia da biomassa.

31. Qual a importância das energias renováveis?
• A utilização das energias renováveis contribui para a diminuição das emissões de gases com efeito de estufa e da poluição atmosférica, aquática e dos solos, renovando-se num curto espaço de tempo.

32. Quais os impactos das várias energias renováveis?
• Os impactos das várias energias renováveis são:
1. O impacto da energia eólica são os campos de aerogeradores. Estes ocupam grandes extensões de terreno e têm impacto paisagístico e obrigam à abertura de acessos rodoviários;
2. O impacto da energia hídrica é a perda de habitats, a diminuição da biodiversidade e a deslocação das populações;
3. O impacte da energia da biomassa é a erosão do solo, a diminuição da biodiversidade e a libertação de gases com efeito de estufa.

33. O que são os recursos hídricos?
• Os recursos hídricos são o conjunto das águas superficiais e das águas subterrâneas utilizadas pelas populações. São recursos naturais renováveis.

34. O que é a água mineral natural?
• A água mineral natural é bacteriologicamente própria, de circulação subterrânea, com características físico-químicas estáveis, podendo ter efeitos favoráveis à saúde.

35. O que é a água mineral natural efervescente?
• A água mineral natural efervescente liberta espontaneamente dióxido de carbono.

36. O que são as águas de nascente?
• As águas de nascente incluem as águas subterrâneas bacteriologicamente próprias, com características que as tornam adequadas para consumo humano no seu estado natural.

37. Como se classificam os recursos hídricos?
• Os recursos hídricos classificam-se em potenciais e disponíveis.


38. O que são os recursos potenciais?
• Os recursos potenciais correspondem à quantidade máxima de água possível de captar no ciclo da água.

39. O que são os recursos disponíveis?
• Os recursos disponíveis são os que permitem a sua utilização.

40. Quais as actividades humanas que mais água gastam?
• A maior parte da água (doce) é gasta na agricultura, seguida da industria e do uso doméstico.

41. Quais as consequências da utilização dos recursos hídricos?
• As consequências da utilização dos recursos hídricos são a modificação e perda de habitats e a diminuição da biodiversidade.

42. Quais as fontes de poluição da água?
• A água potável é um recurso cada vez mais limitado devido à poluição aquática de origem industrial ou agrícola.

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

http://www.uff.br/fisio6/PDF/sistema_cardiovascular/sistema_nervoso_autonomo.pdf

ANIMAIS PERTO DA EXTINÇÃO



1. O Tubarão Andador
Fonte da imagem: Reprodução/TheTelegraph

Em 2006, uma expedição na Indonésia descobriu uma nova espécie de tubarão, oHemiscyllium galei. Além de ser menor e mais colorido do que os seus “parentes”, esse animal prefere nadar muito próximo ao chão — mas isso não quer dizer que ele não pode sair nadando livremente.

Normalmente, este tubarão vive perto de recifes e se alimenta de pequenos peixes, camarões, caranguejos e até mesmo caracóis. Além disso, ele costuma habitar pequenas tocas, feitas em diferentes tipos de corais.

2. Um Predador Paciente
Fonte da imagem: Reprodução/TheTelegraph

Este inseto que você pode conferir na imagem acima, chamado de Brachyamytta rapidoaestima, foi descoberto em 2002, em Gana e Guiné. Ele é um ótimo predador, que se esconde debaixo de folhas e espera de insetos menores pousem perto dele, sendo que eles são comidos logo que isso acontece.

Os machos dessa espécie “conversam” com as fêmeas através de canções ultrassônicas, que não são audíveis para os seres humanos — e eles são encontrados em abundância na África ocidental.

3. A Aranha Gigante
Fonte da imagem: Reprodução/TheTelegraph

Se você levar em consideração a massa corpórea de uma aranha, a Theraphosa blondi é a maior do mundo. Ela chega a ter 30 centímetros de comprimento e pesa até 170 gramas — ou seja, ela é realmente enorme.

Esta espécie foi descoberta em 2006, sendo que ela vive perto de folhagens rasteiras e troncos caídos. O mais impressionante é que ela consegue comer pequenos mamíferos e até mesmo lagartos — a sua principal arma são os pelos das suas patas, que causam dores e alergias nas suas vítimas.
 

4. Escorpião Imperador

 
  Fonte da imagem: Reprodução/TheTelegraph

Apresentado a comunidade científica em 2006, o Pandimus imperator é um dos maiores escorpiões do mundo, podendo chegar a ter até oito polegadas de comprimento. Apesar do seu tamanho, o veneno que ele produz não causa muitos efeitos em humano e está sendo estudado para tratar doenças do coração. Bacana, não é?

5. A Aranha-caranguejo
Fonte da imagem: Reprodução/TheTelegraph

A Ricinoides atewa é um animal bizarro, que parece uma mistura entre aranhas com caranguejos e que já existe há 300 milhões de anos. A espécie foi descoberta em um reserva florestal localizada em Gana.

O curioso é que os machos desse tipo de animal têm os seus aparelhos reprodutores nas suas patas e, apesar da sua aparência relativamente assustadora, o animal se alimenta somente de pequenos seres, como larvas.

6. Uma formiga feroz
Fonte da imagem: Reprodução/TheTelegraph

A Strumigenys tigres é uma espécie de formiga descoberta em 2009, Apesar do seu tamanho — cada uma delas mede até 2 milímetros —, elas são consideradas tão ferozes e raivosas quanto um tigre.

Estas formigas andam com as duas pinças abertas, de modo que elas podem atacar e comer qualquer pequeno invertebrado que passe pelo caminho delas — e a velocidade da sua mordida é surpreendente, pegando as suas vítimas de surpresa.

.Depois de conhecer animais tão interessantes, só podemos esperar que os órgãos responsáveis pela proteção deles realmente consigam realizar o seu trabalho. Além disso, você também pode começar a cuidar da natureza tomando pequenas precauções, como a reciclagem do lixo e a economia de papel.

quinta-feira, 21 de março de 2013

SONS CARDÍACOS

Sons Cardíacos

Uma das etapas mais importantes no exame físico do paciente cardiopata é a auscultação cardíaca. (Você poderá saber mais sobre a auscultação cardíaca na seção de Exames Cardiovasculares). O coração emite sons cardíacos que quando normais são de curta duração e conhecidos como sons de transição. Estes sons estão relacionados com o ciclo cardíaco. Como sons cardíacos de transição ou normais incluímos os dois primeiros sons cardíacos (S1 e S2) também conhecidos como bulhas cardíacas, sons sistólicos de ejeção, clicks sostólicos, sons diastólicos precoces e o terceiro e quato sons cardíacos (S3 e S4) ou bulhas cardíacas acentuados. Quando comentamos sobre sons cardíacos não podemos deixar de falar dos Sopros Cardíacos. Os sopros constituem o grupo de sons cardíacos de vibração e de longa duração. Possuem variedades para distinção em intensidade, tempo, radiação, frequencia e localidade.

O Primeiro som cardíaco S1

Ocorre no início da sístole ventricular. É um som alto, longo quando comparado ao segundo som cardíaco (S2). A maior audibilidade do primeiro som cardíaco está associado ao fechamento das válvas atrioventriculares mitral e tricúspide. O som não é causado apenas pelo fechamento destas válvas, mas sim, pela desaceleração e aceleração do sangue e tensão das cúspides das válvas, cordas tendíneas e estruturas. Outro elemento que contribui para a vibração do primeiro som cardíaco é a vibração durante a contração do músculo ventricular e abertura das válvas semilunares ao término da contração isovolumétrica e a rápida aceleração do sangue nos ventrículos. No cão, o primeiro som cardíaco tem aproximadamente 80 mseg de duração e começa aproximadamente 20 mseg depois do término da despolarização ventricular próximo ao complexo QRS do eletrocardiograma. O primeiro som cardíaco é mais alto em animais jovens, de tórax fino, alto tônus simpático, taquicardicos, hipertensos e anêmicos. Cães com doença valvular adquirida causado por insuficiência mitral geralmente apresentam o primeiro som cardíaco com aumento de intensidade. Diminuição da intensidade do primeiro som cardíaco pode estar presente em pacientes obesos, com efusão pleural ou pericárdica, hérnia diafragmática, enfisema, choque, contração miocárdica prejudicada (cardiomiopatida dilatada) ou prolongamento do intervalo P-R.

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Desdobramento de S1

O desdobramento é gerado pelo fechamento asincrônico das válvas atrioventriculares ou acentuação dos componentes de ejeção atrasados do primeiro som cardíaco. O desdobramento pode ser percebido no ápice cardíaco e na região da válva mitral (ou foco mitral) em cães sadios e de grande porte. Este som pode estar atribuído à distúrbios elétricos (bloqueio de ramo, batimentos ectópicos) ou por fatores mecânicos (estenose mitral e tricúspide). Estes fatores geram este fechamento asincrônico entre as válvas atrioventriculares. O desdobramento do primeiro som cardíaco deve ser distinguido do ritmo presistólico, de galope, sons de ejeção e clicks sistólicos.

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Sons de Ejeção

Os sons de ejeção possuem alta-frequência e ocorrem antes da sístole em caso de hipertensão, grandes vasos dilatados e abertura anormal das válvas semilunares. Estes sons são melhor auscultados na base esquerda do coração nas áreas (focos) mitral e pulmonar. Este som está presente em pacientes com cardiopatias congênitas como tetralogia de fallot, estenose aórtica e pulmonar e cardiopatias adquiridas como dirofilariose.

Clicks Sistólicos

São sons curtos, de frequência média para alta e geralmente ocorrem no meio da sístole ou na sístole atrasada. É melhor auscultado nos focos mitral e tricúspide. É comumente encontrado em cães com doença degenerativa das válvas e quase sempre acompanhado pelo sopro sistólico gerado pela regurgitação mitral. Os clicks sistólicos podem ser confundidos com o ritmo de galope, mas pode ser distinguido notando que trata-se de um som ouvido entre S1 e S2.

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O Segundo som cardíaco S2

Este som possui alta-frequência e curta duração (60 mseg em cães) e é melhor auscultado nas áreas (focos) das válvas pulmonar e aórtica. As vibrações que contribuem com a formação deste som são produzidas pelo relaxamento muscular, vibração do sangue nos grandes vasos e abertura das válvas atrioventriculares. O segundo som cardíaco ocorre no término da sístole ventricular, próximo ao final da onda T no ECG. Este som corresponde ao fechamento das válvas semilunares aórtica e pulmonar. Em cães e gatos, a valva aórtica (A2) precede a válva pulmonar (P2) no fechamento, em um espaço bem curto de tempo que é quase sempre não detectável na auscultação fazendo com que o segundo som cardíaco seja auscultado como um único som.

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Desdobramento de S2

O desdobramento de S2 pode ser auscultado durante a inspiração em pacientes sadios ou de raças grandes. A válva pulmonar fecha-se atrasada à válva aórtica. O desdobramento de S2 patológico é causado pelo não sincronismo das válvas semilunares, anormalidades hemodinâmicas ou distúrbios elétricos como bloqueio de ramo e extrasístoles. Cães com defeito do septo atrial apresentam desdobramento de S2.

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Desdobramento de S1 e S2

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Sons Diastólicos Precoses

Raramente é detectado em animais domésticos. Ocorre logo após o segundo som cardíaco (S2) no tempo de máxima abertura da válva atrioventricular. Tumores atriais podem causar sons similares.

O Terceiro som cardíaco S3

É um som de baixa-frequência gerado por batimentos ventriculares muito rápidos. É difícil de auscultar na maioria dos animais sadios. Quando auscultado implica falha cardíaca (miocardial) disfunção sistólica especialmente. Outras causas da presença do terceiro som cardíaco é a regurgitação mitral, hipertireoidismo e anemia. O terceiro som cardíaco é auscultado com o cone do estetoscópio posicionado próximo ao ápice cardíaco ao longo da borda esquerda do osso esterno.

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O Quarto som cardíaco S4

É um som produzido pela sístole atrial e difícil de ser auscultado em animais sadios. Vibrações iniciais geradas por uma ejeção forte de sangue dos átrios pode produzir este som de baixa-frequência. O quarto som cardíaco é ausultado usando o cone do estetoscópio posicionado próximo ao ápice cardíaco.

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Ritmo de Galope

É a sequência de três sons consistindo do primeiro e segundo sons cardíacos (S1 e S2) e um som extra que geralmente é a intensificação do terceiro ou quarto sons cardíacos (S3 e S4), ou ambos. O ritmo de galope é classificado como protodiastólico quando ocorre a acentuação do terceiro som cardíaco (S3), presistólico quando ocorre a acentuação do quarto som cardíaco (S4) e somatório quando ocorre a presença do terceiro e quarto sons cardíacos. A presença deste tipo de som geralmente indica falha cardíaca e miocardiopatria avançada. O ritmo de galope mais comum em cães é o protodastólico onde a acentuação do terceiro som cardíaco está relacionado à insuficiência mitral, cardiomiopatia dilatada, defeito do septo ou ducto arterioso persistente (PDA). Em cães com insuficiência mitral, o sopro pode mascarar o terceiro som cardíaco acentuado. Em gatos, este som está mais comumente associado com doença congestiva, cardiomiopatia dilatada, hipertireoidismo ou anemia severa. A presença de um som presistólico antes do primeiro som cardíaco está quase sempre presente em pacientes com hipertrofia ventricular e em gatos com cardiomiopatia hipertrófica.

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Sopros Cardíacos


Os sopros cardíacos são sons de longa duração. São causados por alterações na comunicação das câmaras cardíacas como estenoses das válvas, válvas insuficientes ou por alteração da viscosidade sanguínea. (você poderá saber mais sobre as doenças abaixo na seção distúrbios e patologias cardiovasculares).

Sopros Sistólicos

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Sopro Inocente ou Fisiológico

É um sopro não patológico mais comumente detectado em pacientes jovens sem evidência de doença estrutural. Pode ser causado por aumento dos batimentos cardíacos e diminuição da viscosidade sanguínea. Geralmente é difícil de distinguir o sopro inocente do fisiológico.

Sopro da Insuficiência Mitral

Este sopro é alto na área (foco) da válva mitral e átrio esquerdo, radia-se dorsalmente ao hemitórax direito. Pode ser confundido com regurgitação tricúspide. Geralmente o segundo som cardíaco (S2) encontra-se mascarado por este sopro.

Sopro da Insuficiência Tricúspide

Este sopro é melhor auscultado próximo ao terceiro e quinto espaços intercostal direito próximo a junção costocondral. As vezes o sopro da insuficiência mitral irradia-se para este lado atrapalhando a distinção entre ambos.

Sopro da Estenose Aórtica

A estenose aórtica é um defeito congênito pouco comum da válva semilunar aórtica. O sopro gerado na estenose aótica é do tipo crescendo-decrescendo e melhor auscultado na base esquerda do coração.

Sopro da Estenose Pulmonar

É um sopro de alta-frequência melhor auscultado no lado esquerdo da base do coração acima da área (foco) da válva pulmonar. É um sopro típico crescendo-decrescendo.

Sopro do Defeito do Septo Atrial

É um sopro sistólico de ejeção, alto, auscultado acima da área (foco) da válva pulmonar e está geralmente combinado com o desdobramento de S2. O sopro é causado pelo aumento do fluxo sanguíneo que atravessa a válva pulmonar.

Sopro do Defeito do Septo Ventricular

É um sopro alto melhor auscultado na parte cranial do hemitórax direito.

Sopros Diastólicos

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Sopro da Estenose Mitral

A estenose mitral é um problema congênito. O sopro da estenose mitral é auscultado no ápice cardíaco esquerdo na área (foco) da válva mitral.

Sopro da Insuficiência Aórtica

A insuficiência aórtica geralmente é causada por endocardites, mas pode ocorrer associado a doença congênita. O sopro da Insuficiência aórtica inicia imediatamente depois do segundo som cardíaco S2. É melhor auscultado acima da área (foco) da válva aórtica.

Sopro da Insuficiência Pulmonar

Este sopro inicia em diástole prematura. É um sopro do tipo decrescendo geralmente acompanhado por um sopro de ejeção acima da área (foco) pulmonar. Este sopro está presente na estenose pulmonar e em caso de ducto arterioso persistente (PDA).

Sopros Contínuos

O sopro característico do ducto arterioso persistente (PDA) é contínuo, isto é, sistólico e diastólico (som de maquinaria). É melhor auscultado acima da área (foco) aórtico e pulmonar. Fístulas arteriovenosas pulmonares produzem sopros contínuos assim como fístulas arteriovenosas coronárias.

TIPOS DE SAPO

10Rã musgo vietnamita – A rã musgo vietnamita pode ser encontrada no Vietname e na China. O seu habitat natural é subtropical ou florestas tropicais húmidas.

 
7Rã da flecha venenosa – Esta rã é nativa da América Central e do Sul, possuí uma cor azul safira. São rãs extremamente tóxicas.

6
 Rã dourada do Madagascar – O nome desta rã surgiu em função do seu dorso laranja/vermelho. Estas são rãs pequenas com 2,5 cm de comprimento.
 
8
Sapo de chifres – Estes sapos podem crescer até aos 15 cm e podem ser encontrados no Uruguai, Brasil e norte da Argentina.
9Sapo leopardo - O Sapo Leopardo do Norte é considerado uma espécie incomum, crescendo até um máximo de 9 cm.
 
4
 Menor sapo do mundo – Esta é uma espécie de micro-sapo morando nas zonas montanhosas do Peru.
 
 
5
Maior sapo do mundo - A rã-golias é um dos maiores anfíbios da terra. Pode crescer até 33 cm do comprimento, e pesar 3kg. Vive em habitats relativamente pequenos, principalmente na África Ocidental (perto de Gabão).
 
2Rã transparente – As rãs transparentes foram criadas por cientistas japoneses, para ver os seus orgãos, células do sangue e ovos sem dissecção. Esta rã tem a sua pele translúcida, não completamente transparente. E é possível observar o desenvolvimento dos órgãos das rãs durante a sua vida.
 3

Sapo Atelopus - Esse sapo é conhecido por diversos nomes tais como sapo palhaço ou sapo Arlequim da Costa Rica.
 
1
Sapo arco-íris – O sapo arco-íris é o animal mais solitário do mundo, existindo atualmente apenas um exemplar da sua espécie (pelo menos esta é a informação que foi encontrada na internet sobre este lindo sapo).

terça-feira, 19 de março de 2013

ENTENDA SEU GATO


ENTENDA SEU CACHORRO


COMO SALVAR UM CÃO ENVENENADO


SELEÇÃO ARTIFICIAL


Quando se fala em animais criados pela seleção artificial a principal especie a ser mencionada são os cachorros, por incrível que pareça quase todas as especies de cachorros que conhecemos hoje são resultado da seleção artificial

Lysenki, o biólogo parceiro de Staliz realizou um processo de seleção artificial usando a docilidade em foco para trazer modificações em raposas. Após selecionar raposas mais dóceis ele começou a fazer a reprodução com base na docilidade dos animais e após 6 gerações as raposas haviam mudado tanto que os pesquisadores nomearam uma nova categoria de animais domesticados.

Após 10 gerações cerca de 18% dos animais faziam parte desta nova categoria, após 20 gerações cerca de 24% das raposas já faziam parte.

Depois de 35 gerações 78% dos animais já estavam nesta nova categoria onde os animais se comportavam como cães, anatomicamente bastante semelhantes, com uma pelagem malhada em branco e preto. As orelhas caíra, semelhantes as de um cão Cocker, a ponta da calda fazia uma curva para cima e o cio da fêmea ocorria a cada seis meses, Até a vocalização lembrava a dos cães.

Os traços caninos dessas raposas obviamente não estavam no objetivo dos pesquisadores, mas acompanharam o processo de seleção artificial que modificou totalmente o comportamento, a anatomia e a fisiologia do animal para uma categoria nova. No momento em que os pesquisadores começaram a cruzar animais dóceis para promover a docilidade nesta variação os genes que eram responsáveis por tal característica mudam seus múltiplos efeitos sob a constituição fisiológica e anatômica dos animais de tal forma a permitir a criação de uma nova categoria de animal.


Esse processo provou que muitos dos cachorros conhecidos hoje são resultados de seleção artificial feita com raposas e lobos, baseada em características como a docilidade e a inteligencia.
Vários outros animais surgiram com esse mesmo processo, e com objetivo de deixar-los mais dóceis para a domesticação.
Veja outros exemplos:

Porco Doméstico
O porco doméstico teve a sua origem através da domesticação do javali selvagem a cerca de 9.000 anos atrás.

Gatos
Sabe-se que os gatos surgiram através da seleção artificial de muitos anos atrás, mas ainda não se sabe ao certo sua origem. Acredita-se que os gatos surgiram através da domesticação de jaguatiricas e linces.


DOCUMENTÁRIOS INTERESSANTES


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Post relacionado: Apocalipse Solar em 2013
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segunda-feira, 18 de março de 2013

PEPINO DO MAR

Pepino do Mar
Pepino do Mar

Características

É um grande pepino-do-mar de cor alaranjada escura, sensível, com corpo delgado, cilíndrico, alongado em um eixo oral-aboral. A boca é circundada por 10 a 30 tentáculos que são modificações de pés ambulacrários bucais encontrados em outros equinodermos.possuindo na região ventral muitos pés ambulacrários e, no dorso, vários tubérculos.
Na região anterior está a boca circundada por muitos tentáculos. Na região posterior fica a abertura da cloaca. Uma epiderme simples recobre o esqueleto e possuem endoesqueleto de placas calcáreas articuladas macroscópicas, distribuídas pelo corpo. O sistema digestivo é completo. Não possuem coração nem mesmo sistema circulatório típico. Existe, porém, um reduzido sistema de canais (canais pseudohemais), com disposição radial, onde circula um líquido incolor contendo amebócitos.
A respiração por difusão ocorre no sistema ambulacrário. Na cloaca do pepino-do-mar existem túbulos ramificados, as árvores respiratórias ou hidropulmões, que acumulam água para as trocas gasosas.
Não existe nenhum órgão especializado em excreção. Os catobólitos são levados por amebócitos aos pés ambulacrários, hidropulmões ou a qualquer estruturas exposta à água, que os elimina por difusão.
Não possui gânglios, mas sim um anel nervoso próximo à região oral, de onde saem nervos radiais.
Na superfície do corpo existem células táteis. De alto valor comercial no mercado asiático.

Pepino do Mar
Pepino do Mar

Ocorrência

Encontrada desde o Caribe até Santa Catarina, mas de distribuição restrita no RJ, em Cabo Frio e na região de Ilha Grande e Angra dos Reis.

Habitat

Dominantes nas partes mais profundas dos oceanos, geralmente, vive semi-enterrado na areia, próximo às rochas, na zona entre-marés.

Hábitos

Quando as condições do ambiente não são favoráveis, ou diante de um predador, ele elimina grande parte de suas vísceras. O mais notável é que ele pode, depois, regenerar os órgãos eliminados. Movem-se como lesmas no fundo do mar ou cavam no lodo ou areia da superfície deixando somente as extremidades do corpo expostas, quando perturbadas, contraem-se lentamente.
Alimentação - material orgânico dos detritos do fundo, que é empurrado para a boca ou o plâncton aprisionado em muco nos tentáculos.

Reprodução

Animais de sexos separados e de fecundação externa. Os órgãos sexuais são simples, existindo, geralmente, apenas gônadas sem ductos genitais. O desenvolvimento é indireto, aparecendo uma larva auriculáriade simetria bilateral que passa a radial nos animais adultos. A reprodução assexuada aparece em algumas larvas que se autodividem e possuem a capacidade de regenerar partes perdidas.

Ameaças

São alvo de coletores ilegais na Ilha Grande, RJ. Desde 2004, a espécie foi colocada na lista de ameaçadas de extinção por decreto. São capturados para consumo, depois de desidratados, como iguaria da culinária oriental, especialmente, em restaurantes orientais. A contínua extração pode afetar sua população local, como acontece em outras partes do mundo com equinodermos de interesse comercial. Poluição e destruição do habitat também são outos fatores que contribuem para o desaparecimento da espécie.

Nome: Pepino-do-mar-vermelho
Nome Científico: Holothuria edulis Lesson, 1830
Família: Holothuridae
Grupo: Estrelas, ouriços e pepinos -do-mar
Classe: Invertebrados


Pepino do Mar
Pepino do Mar
 
As holotúrias, ou pepinos-do-mar são equinodermes, parentes próximos das estrelas e dos ouriços-do-mar. São muito comuns em zonas de baixa profundidade, sobre fundos rochosos ou arenosos.
Alimentam-se de nutrientes e seres vivos existentes entre o sedimento, que revolvem à medida que se movimentam. Como resultado, é evidente um rasto marcado nos fundos por onde este animal passa.