terça-feira, 30 de abril de 2013

NEFROLOGIA

Funções Renais

Funções
O balanço sadio da química interna do organismo animal se deve em grande parte ao trabalho dos rins. Embora sejam pequenos (cada rim tem o tamanho variando entre  2 a 10 cm), a sobrevivência depende do funcionamento normal destes órgãos vitais.
Os rins são responsáveis por quatro funções no organismo:
- eliminação de toxinas do sangue por um sistema de filtração;
- regulação da formação do sangue e da produção dos glóbulos vermelhos;
- regulação da pressão sanguínea;
- controle do delicado balanço químico e de líquidos do corpo.
Eliminação de toxinas
De maneira muito parecida ao trabalho dos filtros, os rins trabalham para conservar o corpo livre de toxinas. O sangue entra nos rins através da artéria renal. Uma vez que o sangue chega aos rins, as toxinas são filtradas para a urina. O sangue limpo volta ao coração por uma veia renal.
Produção de glóbulos vermelhos e formação de ossos
A formação de ossos sadios e a produção dos glóbulos vermelhos no sangue necessitam da função normal de nossos rins. Em primeiro lugar afetam a formação dos ossos porque regularizam as concentrações de cálcio e de fósforo no sangue e produzem uma forma ativa da Vitamina D. Em segundo lugar os rins liberam o hormônio chamado de eritropoetina, que ajuda na maturação dos glóbulos vermelhos do sangue e da medula óssea. A falta deste hormônio pode causar anemia.
Regulação de pressão sanguínea
A pressão alta sanguínea (hipertensão) pode ser a causa ou também o resultado de enfermidade renal. O controle da pressão arterial sanguínea também é uma função dos rins. Estes órgãos controlam as concentrações de sódio e a quantidade de líquido no corpo. Quando os rins falham e não cumprem com estas funções vitais, a pressão sanguínea pode se elevar e ocasionar inchaço (edema). Os rins também secretam uma substância que se chama renina. A renina estimula a produção de um hormônio que eleva a pressão sanguínea. Quando os rins não funcionam bem se produz renina em excesso e isto pode resultar em hipertensão. A hipertensão prolongada danifica os vasos sanguíneos, causando assim falha renal.
Controle do balanço químico e de líquido do corpo
Quando os rins não funcionam apropriadamente, as toxinas se acumulam no sangue. Isto resulta em uma condição muito séria conhecida como uremia. Os sintomas da uremia incluem: náuseas, debilidade, fadiga, desorientação, dispneia e edema nos braços e pernas. Há toxinas que se acumulam no sangue e que podem ser usadas para avaliar a gravidade do problema. As principais substâncias mais comumente usadas para este propósito se chamam ureia e creatinina. A enfermidade dos rins está associada frequentemente com níveis elevados de ureia e de creatinina.


Insuficiência renal
É a perda das funções dos rins, podendo ser aguda ou crônica.
Insuficiência renal aguda
Em alguns pacientes com doenças graves, os rins podem parar de funcionar de maneira rápida, porém temporária. Rápida porque a função renal é perdida em algumas horas e temporária porque os rins podem voltar a funcionar após algumas semanas. A esta situação os médicos veterináriios chamam de insuficiência renal aguda. Em muitas ocasiões o paciente necessita ser mantido com tratamento por diálise até que os rins voltem a funcionar.

Insuficiência renal crônica agudizada
Insuficiência renal crônica é a perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. Porém , muitas veZes o paciente encontra-se compensado , sem novas fontes de insulto renal e tenho uma vida normal. Quando um paciente crônico sofre um insulto renal agudo, dizemos que ele é um pacienrte  renal crônico em agudizaçnao ou agudizado. Este paciente pode ser submetido a hemodiálise ou diálise peritoneal e tão logo seja controlado, ele poderá ser mantido com o tratamento conservador, não sendo mais necessárias sessnoes de hemodiálise.
Insuficiência renal crônica
Insuficiência renal crônica, como foi dito acima, é a perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. Por ser lenta e progressiva, esta perda resulta em processos adaptativos que, até um certo ponto, mantêm o paciente sem sintomas da doença. Até que tenham perdido cerca de 65% de sua função renal, os pacientes permanecem quase sem sintomas. A partir daí, podem aparecer sintomas e sinais que nem sempre incomodam muito. Assim, anemia leve, pressão alta, edema (inchaço) dos membros e face, mudança nos hábitos de urinar (urinar diversas vezes ) e do aspecto da urina (urina muito clara, sangue na urina, etc). Deste ponto até que os rins estejam funcionando somente 10 a 12% da função renal normal, pode-se tratar os pacientes com medicamentos e dieta. Quando a função renal se reduz abaixo desses valores, torna-se necessário o uso de outros métodos de tratamento da insuficiência renal: diálise ou transplante renal, ainda pouco disponibilizado na medicina veterinária Brasileira.
Sinais e sintomas de disfunção renal
Muitos são os sinais e sintomas que aparecem quando o animal começa a ter problemas renais. Alguns são mais frequentes, embora não sejam necessariamente consequências de problemas renais:
• alteração na cor da urina (torna-se parecida com coca-cola ou sanguinolenta);
• dor ou ardor quando estiver urinando;
• passar a urinar toda hora;
• levantar mais de uma vez à noite para urinar;
• inchaço dos membros e da face;
• dor lombar;
• pressão sangüínea elevada;
• anemia;
• fraqueza e desânimo constante;
• náuseas e vômitos frequentes pela manhã;
Caso qualquer destes sinais ou sintomas apareça, procure imediatamente um médico veterinário  de sua confiança ou entre em contato com a RENALVET  mais próxima de voce.
Causas da insuficiência renal crônica
Diversas são as doenças que levam à insuficiência renal crônica. As três mais comuns são a hipertensão arterial, o diabetes e a glomerulonefrite. A hipertensão arterial (pressão alta) é uma importante causa de insuficiência renal. Como os rins são os responsáveis no organismo pelo controle da pressão, quando eles não funcionam adequadamente, há subida na pressão arterial que, por sua vez, leva à piora da disfunção renal, fechando assim um ciclo de agressão aos rins. O controle correto da pressão arterial é um dos pontos principais na prevenção da insuficiência renal e da necessidade de se fazer diálise.O diabetes é uma das mais importantes causas de falência dos rins, com um número crescente de casos. Após cerca de 1 ano de diabetes diagnosticado, alguns animais começam a ter problemas renais. As primeiras manifestações são a perda de proteínas na urina (proteinúria), o aparecimento de pressão arterial alta e, mais tarde, o aumento da ureia e da creatinina do sangue. Uma causa muito frequente de insuficiência renal é a glomerulonefrite (“nefrite crônica”). Ela resulta de uma inflamação crônica dos rins. Depois de algum tempo, se a inflamação não é curada ou controlada, pode haver perda total das funções dos rins. Diversos fatores levam a glomerulonefrite, tais como erlichiose, leishmaniose, doença peeriodontal, filariose, infeccões de pele e ouvido etc...Outras causas de insuficiência renal são: rins policísticos (grandes e numerosos cistos crescem nos rins, destruindo-os), a pielonefrite (infecções urinárias repetidas devido à presença de alterações no trato urinário, pedras, obstruções, etc.) e doenças congênitas (“de nascença”).


Quando os dois rins falham, isto é, na insuficiência renal crônica terminal, o corpo retém líquidos e substâncias tóxicas que deveriam ser eliminados em forma de urina. Além disso, não ocorre ativação da vitamina D, necessária para a prevenção de problemas ósseos e há diminuição na produção de eritropoetina, hormônio necessário para a formação do sangue. Estas alterações podem levar à problemas comportamentais, sonolência e até provocar a perda dos sentidos (coma urêmico).

É necessário recorrer a um tratamento para substituir o trabalho que os rins já não conseguem cumprir. Nesta seção, descreveremos as alternativas de tratamento para substituir a função renal, ou seja, a hemodiálise e a diálise peritoneal, como são realizados e os cuidados especiais que tanto os proprietários quanto à equipe veterinária deve ter. Aproveite então, as explicações e orientações dadas neste site e não tenha receio de tirar suas dúvidas com seu médico veterinário ou conosco, pois é importante que você esteja sempre seguro em relação ao tratamento de seu animal de estimação.

Lembre-se, com a ajuda da equipe de hemodiálise veterinária, do seu clínico geral e principalmente com sua dedicação, seu animal de estimação poderá levar uma vida plena e ativa.


Dez sinais de doença nos rins e vias urinárias

- Pressão Alta
- Diabetes
- Dificuldade de urinar
- Queimação ou dor quando urina
- Urinar muitas vezes, principalmente à noite
- Urina com aspecto sanguinolento
- Urina com muita espuma
- Inchaço nos membros e face.
- Dor lombar, que não piora com movimentos
- História de pedras nos rins


A insuficiência renal e suas causas
 
 
 
 
Insuficiência renal (IR)
 
Para manter estável o meio interno do organismo, o rim, através de suas funções:

- Remove as substâncias indesejáveis do organismo filtrando uréia e ácido úrico.

- Reabsorve a albumina e sais desejáveis como o sódio, potássio, cálcio.

- Excreta substâncias desnecessárias como o fósforo e o hidrogênio.

- Secreta hormônios para o controle do volume, da pressão arterial, do cálcio e fósforo e da formação de hemácias.

Há algumas situações que lesam o rim agudamente, outras levam anos para o dano tornar-se aparente. As doenças que lesam as diferentes estruturas dos rins são, entre outras, as nefrites, o diabete, a hipertensão arterial, infecções urinárias, obstruções das vias urinárias e as enfermidades hereditárias.

A insuficiência renal é um diagnóstico que expressa uma perda maior ou menor da função renal. Qualquer desvio funcional, de qualquer uma das funções renais, caracteriza um estado de insuficiência renal. Mas, somente a análise dessas funções nos permite afirmar que há perda da capacidade renal e estabelecer níveis de insuficiência renal. Nenhuma prova isolada é suficientemente exata ou fiel para avaliar a função renal, por isso, devem ser feitas várias provas, analisando a filtração, a reabsorção, a excreção e a secreção renal.

 
Insuficiência renal aguda (ira)
 
 
 
 
A falta abrupta e intensa de água (desidratação severa), a perda repentina de sangue (hemorragias) ou do plasma (queimaduras) faz com que não haja formação de urina (anúria) ou somente de pequenas quantidades de urina por dia (oligúria).

A perda de água, sangue ou plasma são as principais causas de insuficiência renal aguda (IRA), provocadas por falta de volume do líquido circulante.

A queda de pressão arterial por diversos fatores, como falta de líquidos, doenças do coração e substâncias ou medicamentos que baixem a pressão, podem diminuir a força de filtração e a urina não se forma.

Pode ocorrer também que substâncias tóxicas ingeridas ou injetadas destruam parte do rim e suas funções sejam alteradas agudamente. Outra situação comum que resulta em IRA é a obstrução das vias urinárias. A urina é formada, mas é impedida de sair, e em conseqüência surge anúria ou oligúria.

 
Insuficiência renal crônica (irc)
 
 
Muitas doenças renais são irremediavelmente progressivas. Quanto mais elas progridem ou se agravam, mais danos causam ao rim. As lesões perturbam a funcionalidade do rim, provocando a insuficiência renal crônica pela perda irreversível de suas funções.

A suspeita de IRC é caracterizada pela presença de doenças renais e suas manifestações. A insuficiência renal é comprovada através de exames laboratoriais. Dosagens elevadas de uréia, creatinina e fósforo no sangue ocorrem por defeito crônico de filtração do rim doente.

Na urina, a densidade urinária é sempre baixa mostrando a incapacidade do rim em concentrar a urina. Por isso,ao examinar a urina dos pacientes com insuficiência renal crônica percebemos que sua urina é sempre clara e que nunca muda de cor.

Em todos os casos de insuficiência renal crônica, encontra-se uma anemia de difícil tratamento, que só responde com o uso de eritropoetina, um hormônio secretado pelo rim. Quando há doença renal crônica, o rim perde a capacidade de produzir esse hormônio.

Outros dados clínicos mostram a incapacidade do rim de eliminar substâncias tóxicas e excretar o pigmento amarelo que tinge a pele. Por isso, a pele do renal crônico é pálida e amarelada.

Quando a lesão renal é superior a 50% da massa renal, surge hipertensão arterial.

Quando a lesão renal é superior a 66% da massa renal, a urina torna-se pouco concentrada.

Quando a lesão renal é superior à 75% da massa renal, encontramos alterações bioquimicas de ureia e creatinina.

 
Perguntas que você pode fazer ao seu médico veterinário:
 
Qual a doença que atingiu o rim de meu cão(gato)?

Qual a capacidade atual de funcionamento do rim de meu cão(gato)?

Caso o meu animal necessite, quando deverá iniciar a hemodiálise?

Que devo fazer para evitar a evolução da doença renal de meu animal?

A que nível de insuficiência renal a uréia começa a subir?

Onde posso obter o tratamento de hemodiálise?

Fisiologia Renal

Os rins são órgãos duplos, situados na porção alta e posterior do abdome.Tem formato de grão de feijão e podem variar entre 4x2cm em raças pequenas e 12X6 cm em cães de grande porte, pesando aproximadamente entre 40 e 150 gramas cada um.Podemos dizer que o rim não é um filtro único, mas sim é formado por milhares e milhares de filtros, o qual denominamos Néfrons.

As atividades dos rins são complexas, a cada dia passam por eles cerca de 2000 litros de sangue e todos os dias é filtrado cerca de 180 litros em um cão gigante como um dogue alemão..Desse filtrado, os rins produzem cerca de 1,2 litros de urina por dia.Os rins são os órgãos que purificam o sangue. São eles que filtram, limpam e participam no controle de líquidos do organismo e do equilíbrio de eletrólitos no corpo.

Além destas funções principais, os rins participam:
  • Na produção do hormônio fundamental para o controle da pressão arterial ;
  • Na produção de glóbulos vermelhos pela medula óssea, essenciais no transporte do oxigênio até as células e na prevenção da anemia;
Produção da vitamina D em sua forma ativa para manter os ossos fortes e saudáveis.
No entanto, quando o rim deixa de cumprir suas funções, as impurezas e substâncias tóxicas começam a se acumular no sangue, dando origem a uma falência geral no organismo. Neste estado ocorre também falência em outros órgãos podendo levar o indivíduo a morte se não receber auxílio médico.

Os principais sintomas desta Insuficiência Renal são cansaço, falta de apetite, fraqueza intensa, palidez das mucosas, perda de peso, diminuição da atenção e interação com o meio ambiente, sonolência, pressão arterial elevada, vômito e diarréia, podendo chegar a um estágio mais grave de colapso, chamado de coma urêmico.

As causas da insuficiência renal são inúmeras, sendo muitas ainda classificadas como desconhecidas e hereditárias. Atualmente, existe um conhecimento muito maior de doenças que se não tratadas adequadamente, ao longo do tempo podem levar a insuficiência renal como a diabetes, pressão alta, inflamações, alergias, obstruções, infecções crônicas, hematozoários, etc.

Após o diagnóstico da Insuficiência Renal , seja ela aguda ou crônica, o tratamento além de visar a causa primária, envolve um processo substitutivo para a função do rim, a Diálise ou em casos extremos, o transplante renal.


Funções Renais

Cães e gatos possuem dois rins que têm cor vermelho-escura, forma de grão de feijão e podem variar desde 2,0cm à 12,0 cm, dependendo da espécie e raça em questão. Localizam-se na parte posterior do abdome, um de cada lado da coluna.

A função dos rins é filtrar o sangue, dele removendo os resíduos tóxicos produzidos nos tecidos do corpo e também sais e outras substancias que estejam presentes em quantidades excessivas. O excesso de água no corpo e também de sais é eliminado pelos rins em forma de urina. Fica mantido assim, o balanço adequado de líquidos no organismo.
Os rins também produzem hormônios responsáveis pelo controle de pressão arterial e pela produção e liberação de glóbulos vermelhos pela medula óssea, o que evita a anemia e outros problemas sanguíneos.

O Sangue chega aos rins através das artérias renais que, no interior dos rins, dividem-se em vasos cada vez menores até que formem enovelados de vasos muitos finos que constituem os glomérulos.

Em cada rim existem milhões de glomérulos que são os verdadeiros filtros do sangue. Quando o sangue passa através desses pequenos vasos o excesso de líquidos e sais é eliminado e inicia-se a formação de urina que, após atravessar vários tubos e sofrer várias transformações será eliminada para um tubo comum, o ureter e então para a bexiga e uretra.

Aproximadamente dois mil litros de sangue passam pelos rins todos os dias, em um Dogue Alemão por exemplo, sendo produzidos ao final 1,5 litros de urina por dia. Se os rins tiverem sua função preservada, quanto mais liquido o animal tomar, mais urina será produzida.


Glomerulopatias: visão geral

As glomerulopatias, em geral conhecidas como “glomerulonefrites”, são doenças que acometem os glomérulos, estruturas constituídas por um tufo de capilares sanguíneos (delimitados por uma cápsula), além de uma série de outros elementos (entre eles, vários tipos de célula), responsáveis pela ultrafiltração do plasma.
São doenças muito variadas, algumas de natureza aguda, outras de curso crônico; umas de caráter eminentemente inflamatório, outras não; algumas sabidamente tratáveis, outras não.
Podem ter origem nos rins e acometer apenas esses órgãos, sendo chamadas de primárias, ou podem ser secundárias a outras doenças, como diabetes, hepatites, doenças autoimunes, dentre outras.
Os pacientes com glomerulopatias podem ser assintomáticos ou apresentar sintomas urinários (urina escura, diminuição do volume urinário) ou inchaço (de membros, face ou de todo o corpo).
O exame de urina pode revelar a presença de hematúria e/ou proteinúria.
Quando se faz o diagnóstico de glomerulopatia, a função renal pode estar normal ou já estar deficiente.
É importante diagnosticar a glomerulopatia e determinar o tipo de glomerulopatia, dentre os diversos existentes, para fazer o tratamento adequado.
Se ela não é diagnosticada precocemente e/ou não é tratada adequadamente pode progredir para insuficiência renal crônica terminal.
Em muitas situações, o nefrologista veterinário precisa lançar mão da biópsia renal para determinar o tipo de glomerulopatia com precisão.
Algumas glomerulopatias são acompanhadas de grandes perdas de proteina (proteinúria) e, em geral, determinam síndrome nefrótica, dentre elas, destacam-se: a doença de lesões mínimas, a glomerulosclerose segmentar e focal e a glomerulopatia membranosa.
Outras glomerulopatias têm apresentação mais aguda e frequentemente associam-se a déficit de função renal, como a glomerulonefrite difusa aguda (GNDA).

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