domingo, 28 de julho de 2013

ALZHEIMER EM CÃES

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Muito semelhante com o Alzheimer nos humanos, uma disfunção cognitiva canina envolve uma série de mudanças comportamentais, estas características podem ser manifestadas a partir dos sete anos de idade.  A doença pode levar os animais a não reconhecerem o dono, além de outras mudanças no comportamento.
Com aumento da expectativa de vida para os animais, veterinários atestam que passou a existir maior número de pacientes com a doença. Um diagnóstico complexo, pois ainda não se tem um exame específico para identificar a doença, a disfunção cognitiva costuma assustar no início pelo fato de mudar o cotidiano dos cães e de seus donos.
O site Cães e Gatos informa que a veterinária Valéria Corrêa,  diretora Técnica do Hospital Veterinário do Pet Center Marginal afirmou que entre as manifestações da doença estão desorientação do cão (envolve momentos de agitação e/ou de sonolência), redução de atividade física, mudanças no padrão do sono, perda de memória visual e alteração nos hábitos de higiene. “São animais que passam a urinar e defecar em qualquer lugar deixa de interagir com a família, trocam a noite pelo dia, entram em locais restritos da própria casa e têm dificuldade para sair deles. Em alguns casos, passam a não reconhecer mais os próprios donos, ficam apáticos”, esclarece a veterinária.
Tumores cerebrais e alguns distúrbios endócrinos provocam mudanças comportamentais semelhantes, os donos devem procurar o veterinário para que ele seja diagnosticado.  “Infelizmente se trata de uma doença que interfere na qualidade de vida do pet. É essencial que os donos entendam que o cão não se comporta assim por vontade própria e tenham paciência e carinho na hora de cuidar desses velhinhos”, informa Valéria Corrêa no site Cães e Gatos.
De acordo com a veterinária, o tratamento pode ser baseado em uma medicação e na alteração na dieta do animal. As rações ricas em antioxidantes que ajudam no combate aos radicais livres, além de combate o envelhecimento, para que o animal fique bem, no entanto, a compreensão e atenção dos donos são ótimos tratamentos.
Algumas dicas que podem auxiliar no tratamento:
  • Não deixe o animal sozinho por longos períodos, pois eles podem ficar confusos e se enfiarem em lugares restritos da casa podendo não conseguir sair.
  • Cães mais jovens podem ajudar os mais velhos, pois os jovens podem orientar esses animais, que às vezes estão cegos e surdos. Por outro lado, esses companheiros mais novos podem incomodar os cães da terceira idade.
  • Os animais irão dormir por mais tempo, isso acontece não só pela por causa da doença, mas pelo fato do envelhecimento. O ideal é levá-los mesmo dormindo para fazer as necessidades ou recorrer às fraldas descartáveis.
  • Se possível, deixar o espaço livre onde esses animais ficam para que possam caminhar, sem acidentes. Manter a caminha higienizada e respeitar a lentidão nos momentos de passeio.
  • Podem ocorrer mudanças no apetite do animal, uma troca da noite pelo dia, deixe a ração disponível e a água por tempo indeterminado. Converse com o veterinário para indicar opções pastosas para facilitar a mastigação do cão.

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