terça-feira, 30 de abril de 2013

HIPERTIREOIDISMO, HIPOTIREOIDISMO FELINO

Hipertireoidismo Felino; Tireotoxicose Felina
Animais Afetados
 
Esta é uma enfermidade comum em gatos idosos, ocorrendo em animais com média de 13 anos de idade, porém podendo acontecer em animais entre quatro e 20 anos de idade. Gatos de todas as raças e de ambos os sexos podem ser afetados
Visão Geral
O hipertireoidismo felino é a alteração hormonal mais comum em gatos, ocorrendo principalmente em animais idosos. Esta enfermidade afeta vários órgãos devido ao excesso de hormônio tireoidiano que acelera o metabolismo. Devido a este excesso hormonal, o metabolismo do felino funciona de forma acelerada que os órgãos não podem suportar. Como resultado, podem surgir problemas cardíacos, gastrintestinais e renais, hiperatividade, perda de peso e aumento do apetite que são sinais clássicos desta enfermidade.

Exames laboratoriais podem diagnosticar o hipertireoidismo, que pode ser tratado com sucesso através de cirurgia, uso de medicamentos ou terapia com iodo radioativo. Animais com alterações mais severas podem não responder bem ao tratamento.


Sinais Clínicos
Os sinais clínicos do hipertireoidismo são nítidos, sob a forma de um aumento do metabolismo geral,afetando vários órgãos. Na maioria dos casos aparecem sintomas como perda de peso, polifagia, hiperatividade, pelagem alterada,alopecia, vômitos, diarréia, poliúria, polidipsia e agressividade. Menos de 10 por cento dos felinos apresentarão sinais atípicos tais como perda de apetite, anorexia, letargia e fraqueza. Achados no exame físico incluem aumento da glândula tireóide, caquexia, sopros cardíacos, taquicardia e alterações comportamentais com sinais de hiperatividade.

Sintomas
Os sintomas mais comuns que são notados pela maioria dos proprietários são perda de peso, aumento do apetite e hiperatividade. Outros sintomas são vômitos, problemas na pelagem, áreas de alopécia, aumento na ingestão de água e no volume urinário.

Descrição
O Hipertiroidismo é a enfermidade hormonal mais comumente encontrada em felinos. Em geral, atinge animais com mais de 8 anos de idade, é uma enfermidade metabólica que atinge vários órgãos, causada pela circulação de altas taxas de hormônios tireoidianos. Em consequência disso, o metabolismo passa a funcionar de maneira acelerada o que pode levar ao mal funcionamento de diversos órgãos. Geralmente, gatos que desenvolvem esta enfermidade apresentam nódulos benignos na glândula tireóide que causam a hiperfunção, sendo mais raros os casos de tumores malignos serem os causadores da hiperfunção glandular. Os níveis elevados de hormônios tireoidianos associados a essa enfermidade fazem com que o organismo funcione em ritmo muito mais acelerado do que o normal. Os hormônios tireoidianos afetam os sistemas músculo-esquelético, cardiovascular, gastrointestinal, hepático, urinário, nervoso e a área comportamental do animal. As complicações mais comuns decorrentes do hipertireoidismo são espessamento do músculo cardíaco, aumento da pressão arterial, alterações no funcionamento renal e problemas intestinais.

Diagnóstico
Muitas outras enfermidades, tais como a insuficiência renal crônica, doenças hepáticas e câncer podem apresentar sintomatologia semelhante ao hipertireoidismo. Um exame físico detalhado, uma anamnese bem feita e exames laboratoriais com hemograma completo, dosagem hormonal de T4, uréia , creatinina, transaminases e EAS podem fechar o diagnóstico para hipertireoidismo na maioria dos casos. Gatos com sintomas iniciais de hipertireoidismo podem apresentar T4 ainda em níveis normais, o que pode tornar o diagnóstico correto um pouco mais difícil. Devido a essa flutuação hormonal, os animais suspeitos de hipertireoidismo devem ter os níveis de T4 reavaliados após 2 semanas. Em alguns casos se faz necessário exames hormonais mais complexos.

Prognóstico
O prognóstico para casos não complicados é excelente.Se as condições físicas do animal não forem boas ou se houver alguma outra enfermidade concomitante, o prognóstico não será tão bom e ira depender da resposta ao tratamento. Se a origem do hipertireoidismo for algum tipo de câncer, o tratamento cirúrgico e a base de iodo radioativo podem melhorar a sintomatologia por algum tempo, mas não irão curar a enfermidade.

Transmissão ou causa
A principal causa de hipertireoidismo em felinos é a presença de nódulos hiperativos na tireóide. Raramente tumores malignos na tireóide levam a sintomas de hipertireoidismo. Não se conhece nenhum fator de risco além do envelhecimento.

Tratamento
O tratamento do hipertireoidismo geralmente é eficiente e compensador. O objetivo do tratamento é diminuir os níveis de hormônios tireoidianos circulantes. Existem três opções de tratamento do hipertireoidismo: Medicamentos de administração diária, remoção cirúrgica do tecido glandular e tratamentos com iodo radioativo. Das três opções, apenas a cirurgia e a aplicação de iodo radioativo levam a cura.

O uso de medicamentos apenas mantém a enfermidade sob controle. Antes de se tentar tratamentos mais agressivos, a maioria dos felinos recebe um tratamento a base de metimazole para baixar os níveis sanguíneos dos hormônios da tireóide. Descartar a possibilidade do animal estar sofrendo de insuficiência renal é muito importante antes de se proceder com a cirurgia ou tratamento com iodo radioativo, já que a correção definitiva do problema pode agravar problemas renais já existentes.

O medicamento mais comumente utilizado em felinos é o metimazole. A maioria dos gatos reage bem à medicação tomada duas vezes ao dia. Inicia-se a medicação em dosagens pequenas e aumenta-se gradualmente até chegar a dosagem mais eficiente que pode variar individualmente. Pequenos efeitos colaterais podem ocorrer tais como perda do apetite, vômitos e letargia. Alguns efeitos colaterais raros incluem coceiras até causar lesões na face e pescoço, baixa na contagem de plaquetas problemas hemorrágicos. Essas complicações geralmente aparecem nas primeiras semanas de tratamento e é necessário parar com a medicação. Entre em contato com seu médico veterinário se o seu gato estiver tomando este medicamento e apresentar algum efeito colateral.

A terapia medicamentosa requer exames regulares por seu médico veterinário nos primeiros três meses. Exames físicos são feitos a cada duas ou três semanas, buscando sinais de melhora do quadro de hipertireoidismo, especialmente dos sintomas cardíacos, dos efeitos colaterais e melhora da concentração hormonal. Alguns proprietários preferem usar a terapia medicamentosa com metimazole por longo tempo se o animal responder bem ao tratamento e não apresentar efeitos colaterais ou resistência ao medicamento. A tireoidectomia é a remoção cirúrgica da glândula tireóide.

Quando bem sucedida, a cirurgia corrige o problema definitivamente, a menos que haja um câncer na tireóide ou que seja removida apenas uma glândula e a outra continue hiperativa. Pode ser utilizada alguma droga antitireoidiana como tentativa antes da opção cirúrgica para reduzir os riscos da anestesia e da cirurgia e para descartar a insuficiência renal. Existem algumas complicações pós-operatórias que raramente ocorrem quando a cirurgia é feita por um médico veterinário experiente. Entre elas estão baixas dos níveis de cálcio devido à retirada ou lesão das glândulas para-tireóides, paralisias da laringe devido à lesão do nervo recorrente da laringe e hipotireoidismo permanente que necessitará de reposição hormonal para o resto da vida do animal.

O tratamento com Iodo Radioativo é feito através de injeções, tem poucas complicações e efeitos colaterais e é geralmente muito eficiente na cura do hipertireoidismo. Porém é difícil encontrar um médico veterinário que tenha os equipamentos necessários e siga todas as normas de segurança e exigências devido ao controle de radioatividade necessário. O iodo radioativo destrói apenas as células ativas da tireóide.As células que estiverem inativas, posteriormente poderão voltar a produzir hormônios e o gato não necessitará de reposição hormonal.

Prevenção
Não existem medidas para prevenir o hipertireoidismo. Sempre que seu gato esteja com sintomas diferentes da normalidade leve-o para uma consulta com seu médico veterinário

 

Hipotireoidismo
 
 
O hipotireoidismo é uma doença de grande incidência em cães, porém pouco comum em gatos. A glândula tireóide possui uma série de funções, sendo mais conhecida devido a sua capacidade de regulação do metabolismo.

O hipotireoidismo ocorre, quando a glândula tireóide passa a não produzir a quantidade necessária de hormônio. A doença gera uma série de diferentes sintomas que podem estar relacionados à outras doenças. Suspeita-se de hipotireoidismo, quando o animal apresenta sintomas de obesidade, ganho de peso excessivo e rápido, alopecia (queda de pêlos) e problemas de pele, sendo a maioria desses sintomas em conjunto.

O hipotireoidismo é facilmente diagnosticável através de dosagens de T3 e T4 no sangue. A maioria dos cães que sofrem da doença, respondem prontamente ao tratamento com hormônios sintéticos (ex: Soloxine). Muitos animais possuem baixos níveis de hormônios T3 e T4 na circulação, e por anos ficam sem um diagnóstico. Se o seu animal sofre de problemas crônicos e recorrentes de pele, ele pode estar sofrendo de hipotireoidismo.


Quais são as causas do hipotireoidismo? O hipotireoidismo surge quando há uma diminuição da produção dos hormônios da tireóide ou mesmo quando a tireóide cessa a produção de hormônios por completo. A produção de hormônios da tireóide sofre influência da hipófise (pituitária), do hipotálamo e da própria tireóide.

O hipotireoidismo pode ocorrer sempre que houver algum distúrbio no eixo hipotálamo-hipófise-tireóide, porém mais de 95% dos casos ocorre devido a uma destruição da glândula tireóide. 50% dos casos em que há destruição da glândula tireóide em cães, estão relacionados à doenças auto imunes, em que o próprio organismo mata as células da tireóide. Os outros 50% são causados por atrofia do tecido da glândula tireóide e conseqüente infiltração de tecido gorduroso na glândula. A causa desta atrofia e substituição por tecido gorduroso ainda é desconhecida.


Que animais podem desenvolver o hipotireoidismo ? Apesar de o aparecimento dos sinais clínicos ser variável, o hipotireoidismo afeta geralmente animais de meia-idade, entre 4 e 10 anos. A doença afeta mais animais de porte médio e grande, sendo muito raros os casos em cães de porte pequeno e miniaturas. Algumas raças parecem ser mais predispostas à doença tais como Golden retriever, Doberman , Setter, Schnauzer, Dachshund, Cocker spaniel, e Airedale terrier. O Pastor Alemão e cães mestiços são menos afetados pelo hipotireoidismo. Aparentemente não existe uma incidência maior em machos ou fêmeas, porém fêmeas castradas (Pan-histerectomizadas) parecem sofrer maior incidência da enfermidade do que fêmeas inteiras.
 
Quais são os principais sintomas da doença? Os hormônios da tireóide são necessários para o funcionamento normal do metabolismo celular. Uma deficiência de hormônios da tireóide afetará o metabolismo de todos os órgãos e sistemas. Conseqüentemente, a sintomatologia apresentada será muito variável e inespecífica. Não existe um sintoma patognomônico que defina e diagnostique a doença.

Porém, há uma série de sintomas que quando apresentados em conjunto, fazem com que o médico veterinário desconfie de hipotireoidismo e proceda com os exames necessários. Estudos feitos com cães que sofrem da doença mostrou os seguintes dados relativos à variedade e freqüência de sintomas encontrados nos casos confirmados.


Sinais clínicos Percentual de animais que apresentam sintomas
Letargia 70
Queda de pêlos 65
Aumento de peso/ obesidade 60
Pelagem ressecada / troca de pêlos excessiva 60
Hiper-pigmentação da pele 25
O cão fica friorento (sente muito frio) 15
Diminuição do ritmo cardíaco 10
Aumento da taxa de colesterol 80
Anemia 50


Como se diagnostica o hipotireoidismo? Existem várias maneiras de se diagnosticar o hipotireoidismo em cães. O método escolhido vai depender dos sintomas apresentados e da disponibilidade e facilidade de obtenção de outros métodos pelo seu médico veterinário.
Dosagem de T4 O método mais comum é o de dosagem do nível de T4 no sangue. Após coletar uma amostra de sangue, determina-se o nível de T4 através de rádioimunoensaio. O T4 é produzido apenas pela glândula tireóide e cães afetados apresentarão uma baixa taxa de T4 no sangue. Porém, existem outras patologias que podem causar uma queda de T4 no sangue também. Se este exame der positivo, outros exames mais específicos deverão ser feitos para confirmar o hipotireoidismo.
Dosagem de T3 Outro método bastante utilizado é a dosagem de T3. O T3 é uma outra forma de hormônio produzido pela tireóide e encontrado no sangue. Este teste não é tão acurado quanto o do T4, pois em casos de hipotireoidismo iniciais, o T3 poderá se apresentar normal enquanto o T4 estará baixo. por esse motivo, a dosagem de T3 deverá ser feita em conjunto com o T4 e/ou a dosagem de TSH.
Dosagem de TSH A dosagem de TSH é o método mais eficiente para se diagnosticar o hipotireoidismo em cães. Se o cão apresentar uma baixa nos níveis de T3 e T4, o teste de TSH servirá para confirmar o diagnóstico de hipotireoidismo. Uma pequena dose de TSH (Thyroid Stimulating Hormone) será injetada na veia do animal. Após 6 horas, coleta-se sangue para checar o nível de T4. Um cão que não sofra de e hipotireoidismo e que esteja com T4 baixo por algum outro problema, apresentará uma dosagem alta de T4 após a injeção de TSH. Um cão que esteja realmente com hipotireoidismo não apresentará um aumento de T4 após essa injeção de TSH.

Como eu mencionei anteriormente, 95% dos problemas de tireóide são causados pela destruição ou perda da função da glândula tireóide. Se houver suspeita de hipotireoidismo, porém sem confirmação após esses três exames, é possível que a causa do hipotireoidismo deste cão esteja dentro dos 5% restantes. Neste caso, exames complementares deverão ser feitos.


Como é o tratamento de hipotireoidismo? Uma das “vantagens” dessa doença (se pudermos considerar como vantagem...) é o fato de que é uma enfermidade de fácil tratamento, que consiste na administração diária de uma dose de um hormônio sintético chamado Tiroxina (Levotiroxina).

Existem inúmeros nomes comerciais para esta droga. A dosagem e a freqüência com que será administrada dependerá da gravidade do caso e da capacidade de resposta individual de cada animal. O cão receberá uma dose calculada de acordo com seu peso e fará dosagens do nível hormonal periodicamente, para avaliar sua resposta à medicação.

De acordo com esta resposta, a medicação será aumentada ou diminuída para que se obtenha um nível desejado do hormônio na corrente sanguínea. Uma vez iniciada a medicação, o cão deverá tomá-la para o resto da vida. Após algumas semanas de tratamento, todos os sintomas do hipotireoidismo deverão ter desaparecido.

Um comentário:

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